domingo, 14 de março de 2010

sou entao um boa lembranca

Eu sou constantemente inconstante.
Meu intenso "viver o presente" me leva vezemquando para o passado.
Cacadora de emocoes? com certeza.
Brasilia, noite quente. Subimos aquela escada proibida.
Embaixo da gigante bandeira do Brasil, da tocha, vc me conta que nunca beijou uma mulher.
Eu prudente, como já era de se esperar, te escutava contar dos ex-namorados.
Seu sotaque soteropolitano me amoleceu e teus cabelos cacheados cor de fogo me hipnotizaram.
Até que me enlacou pela cintura e me beijou debaixo de um milhao de estrelas...
E ali ficamos contando causos na frente dos monumentos, deitadas no banco do centro da América do Sul, num meio de mundo inesquecível.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Oração do dia

Oh Pai,

que em minha vida sempre tenha
cachaça no meu copo
mulher na minha cama
e farinha no meu feijão

AMém!
:-P

SANDRA MOLEDO

COnvido aos leitores a visitar a página de minha QUERIDÌSSIMA amiga SAn para ler a homenagem que ela fez para mim.


SAn, EU queria saber escrever sobre sentimentos como vc, minha ariana linda.
Para transmitir a gratidão que tenho pelo que me ensinastes, só eu me mandando pelo correio para te abraçar!

TE AMO.

BEijos meus para vc que é a Mãe 2010 mais bonita que eu conheço.

domingo, 7 de março de 2010

Para ter coragem

Na altura dos meus 16 ou 17 anos eu cria que não poderia prestar vestibular para Artes Cênicas. Não me considerava criativa o suficiente para. Precisava sempre que o diretor me explicasse bem como era a cena e a personagem, não inventava o suficiente nem me sentia livre para fazer o que viesse à cabeça ou no calor da cena. Na minha lógica virginiana fiz a teoria que eu primeiro teria que viver, ter experiências para então ser uma atriz, uma artista.

Já se vão quase dez anos desde o meu primeiro vestibular e hoje ao ler os contos de Hemingway finalmente percebo que para ser artista não é necessário ter vivido décadas nem viajado o mundo inteiro. Para ser escritor há apenas que escrever! Para ser atriz, atuar e por aí vai. Entendo hoje que o que me barrou naquele tempo foi o medo. O medo da MINHA CRÍTICA, o medo do discurso do "grilo falante" (como diz minha amiga Jane).

Para ser artista ou artífice há que se ser corajoso e auto-confiante o bastante para seguir sua própria verdade.

"Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar apesar de todas as conseqüências." [Osho]