Amarelo, caramelo, ocre, cru. Essa é a cor na parede que atravessa a cortina. Motor de moto, furadeira de reforma, escavadeira da obra em frente. A cidade foi demolida e tem prédio subindo a cada 50 metros dessa rua. Centro de cidade. Inclui a caralhada do bate estaca que tava tocando não sei que bar e não me deixou dormir. Nem você. Perdi a hora da aula de literatura alemã e você também. Não fostes nem fui. Eu não podia ter perdido essa, me preocupo em estourar de falta, mas agora já foi.
Tem dia que é assim, fora da reta, da rotina, do normal. Cólica em você, em mim já passou. Você zumbi de sono, em mim já passou. Sonho louco da porra que tive: assassino-traficante escondido armado com faca querendo matar minha amiga e eu correndo pra me esconder. Praia à noite com família, divertido. Muito sonho e muita realidade. Dia de pausa.
Final de inverno mais quente da vida falsiando a quarta feira feita.
Um comentário:
Ah, essa literatura alemã não desce nem com Engov.
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